segunda-feira, 1 de março de 2010

fotos tiradas por mim"Olga Machdo''





fotos de Irving Penn






Irving Penn
Irving Penn (16 de junho de 1917 – Nova Iorque, 7 de outubro de 2009)[1] foi um fotógrafo norte-americano.
Penn começou sua carreira como fotógrafo em meados da década de 1940. Três anos mais tarde passou a fazer trabalhos para a revista "Vogue", onde trabalhou por muitas décadas.
Fotografou inúmeros artistas como Truman Capote, S.J. Perelman, Pablo Picasso, Kate Moss e Gisele Bündchen.
Em 2008 as fotos das modelos Gisele Bündchen e Kate Moss feitas por ele foram colocadas em leilão pelo colecionador alemão Gert Elfering. A foto de Gisele foi comprada por 193 mil dólares.
Foi casado com a modelo Lisa Fonssagrives entre 1950 e 1992, quando ela faleceu. Em 7 de outubro de 2009 Irving Penn morreu em sua casa em Nova Iorque aos 92 anos.

Fotos de richard Avedon





Biografia de Richard Avedon



Biografia Richard Avedon
Filho do fotógrafo russo Jacob Israel Avedon, estudou filosofia na universidade de Columbia, em Nova Iorque, e tornou-se em 1941 Co-editor da revista The Magpie. Cumpriu o serviço militar entre 1942 e 44, após o que, foi estudar com Alexey Brodovitch no laboratório de design da New School for Social Research, em Nova Iorque.
Em 1945 tornou-se fotógrafo da Harper's Bazaar, e até ao fim da década fotografou também para a Theatre Arts e para a revista Vogue.
Em 1957 trabalhou na fotografia e foi consultor visual do filme "Funny Face" de Stanley Donen, nomeado para 4 Oscar’s da Academia de Hollwood, e com Audrey Hepburn e Fred Astaire nos principais. Esta colaboração não foi casual, pois o filme é baseado na carreira de Avedon e a personagem de Fred Astaire e inspirada directamente no fotógrafo nova-iorquino.
Apesar de já merecer um filme, a sua carreira não se encontrava nem a metade, e assim, após ser reconhecido pela Popular Photography em 1958 como um dos 10 melhores fotógrafos do mundo, Richard Avedon publicou a meias com o famoso escritor Truman Capote o livro "Observations", e mais tarde "Nothing Personal", com texto de James Baldwin.
O seu trabalho esteve exposto no instituto Smithsonian em Washington no ínicio da década de 1960, e após fotografar o movimento sulista dos direitos civis em 1963, tornou-se fotógrafo da revista Vogue, à qual se manteve fiel durante mais 34 anos.
Depois de fotografar o movimento anti-guerra na América do final dos anos ’60, Avedon regressa às exposições quase uma década depois, desta feita no Minneapolis Institute of Arts, no estado do Minnesota, e 4 anos depois, em 1974 organiza no Museum Of Modern Art (MoMA) em Nova Iorque uma exposião com fotos do seu pai, intitulada naturalmente, "Jacob Israel Avedon".
Durante a década de 1970, fotográfa no Vietnam, e após regressar é alvo de mais uma série de exposições e de convites para ilustrar livros com as suas imagens, bem como duas publicações nos Estados Unidos com retrospectives do seu trabalho.
Em 1982 passa a fazer parte da "Hall of Fame" do Art Director's Club em Nova Iorque, e em 1985 publica mais um livro, desta feita intitulado "In The American West". Ainda no mesmo ano, começa a trabalhar em colaboração com a revista francesa Egoïst, e recebe uma série de prémios por realizar um anúncio para televisão, entre eles o prémio de excelência atribuido pela empresa do inventor do rolo fléxivel e responsável pela massificação da fotografia, a Eastman Kodak.
Em 1989 recebeu um Certificado de Reconhecimento atrbuido pela Universidade de Harvard, e durante a decada de ’90, continuou a trabalhar, e a expor em diversos sítios recebendo inúmeros prémios de carreira e de mérito. Em ’93 publicou uma autobiografia, e no ano seguinte o livro "Evidence", vencedor do prémio de melhor livro de fotografia do ano, atribuído pela Biblioteque Nationale. Neste mesmo ano, recebe também um Doutoramento Honorário da Parsons School of Design em Nova Iorque.
No final da década publica o livro "Avedon: The Sixties", que conta com os melhores retratos feitos na década de ’60, uma verdadeira viagem visual ao interior de quase todas as personagens que marcaram aquela que culturalmente, foi um das décadas mais ricas do século.
No novo milênio, Avedon continua a receber prémios em todo o mundo com uma regularidade impressionante. Publica em 2001 o livro "Richard Avedon: Made in France" e continua a ser alvo de inúmeras exposições baseadas no seu trabalho recente e nos seus trabalhos mais antigos.
No ano antes de morrer, em 2003, Richard Avedon representa o papel de Mr.Apology na peça de Alec Wilkinson "Mr. Apology", de novo na cidade onde nasceu, em Nova Iorque. Recebe o prémio do 150º aniversário da Royal Photographic Society e mais dois prémios de carreira até falecer, a 1 de Outubro de 2004, em San Antonio no Texas, longe da sua terra natal, mas irónicamente enquanto trabalhava para a revista "The New Yorker".

fotos de william klein






William Klein (19 de Abril de 1928, Nova York, EUA) é um fotógrafo, diretor de cinema e pintor norte-americano de origem húngara, que porém desenvolveu quase toda a sua carreira em Paris, onde vive. A sua alcunha é Bad Boy.
A carreira artística de Klein começou em Paris em 1948 onde recebeu formação em pintura. Descobriu a sua paixão pela fotografia no princípio dos anos 1950, tendo inicialmente experimentado a fotografia como meio de expressão abstracta, para logo depois ficar fascinado com as capacidades fotográficas de reproduzir o mundo real.
Em 1954 é contratado pela revista Vogue como fotógrafo de moda. A fotografia de moda de Klein caracterizava-se pela abordagem irónica e subjectiva.
Na segunda metade dos anos 1950, por encomenda do realizador cinematográfico, Federico Fellini realiza um trabalho fotográfico sobre a cidade de Roma (Rome, 1958), a que se seguem, sobre a mesma temática, os trabalhos sobre Moscou e Tóquio (Moscou et Tokyo, 1961).
As imagens de Klein caracterizam-se pelo apurado uso das distâncias focais das objectivas fotográficas em relação ao tema, pela iluminação pouco convencional e por motivos desfocados pelo movimento que possuem.
No culminar da sua carreira dedica-se à produção e realização cinematográfica.
No ano de 2003, comemorou-se setenta e cinco anos de William Klein. Não que fosse necessário um motivo especial para falar sobre um dos mais importantes fotógrafos contemporâneos, legítimo divisor de águas na história da fotografia de moda; mas porque não aproveitar a ocasião e fazer uma homenagem, digamos, mais formal? Decidi, por isso, utilizar este pequeno espaço para fazer uma série de três colunas exclusivamente dedicadas à sua obra.
Klein trouxe, para a fotografia de moda, um olhar de estrangeiro: avesso ao mundo fashion, fez deste estranhamento um terreno no qual construiu uma obra marcada pelo pathos da distância. Experiência, em certo sentido, familiar - já que como um estrangeiro conheceu o mundo já em seus primeiros anos de vida. Filho de imigrantes judeus, nascido no ano em que sua família havia mergulhado na pobreza devido à quebra do comércio de roupas de seu pai, o jovem William conheceu cedo esta dupla marginalização, étnica e econômica. No entanto, espíritos privilegiados não são derrotados facilmente, e também dupla foi a vantagem que Klein soube tirar da situação: primeiro, fazendo do MoMA seu refúgio; segundo, criando em sua periférica situação uma espécie de "posto de observação".
Durante toda a sua vida, Klein cultivaria estas virtudes que soube extrair dos reveses. Quando chegou à moda, também o fez como um estrangeiro: Alexander Liberman, diretor da Vogue, convidou-o para trabalhar na revista após ver uma exposição sua que nada tinha a ver com a moda; eram fotografias abstratas, parte das experiências que Klein vinha fazendo nas artes plásticas. A resposta do fotógrafo ao convite - trabalhar… "fazendo o quê?" - confirma sua declaração de que, na época, ele sequer sabia sobre o que era a Vogue - quanto mais como poderia trabalhar nela! O negócio foi fechado quando Liberman aceitou um projeto de Klein de fazer um portfólio, espécie de diário fotográfico, de Nova Iorque.
Diga-se de passagem que este projeto jamais foi concretizado, embora certamente trouxesse o germe do que futuramente seria a primeira grande obra do fotógrafo: o livro Life is Good for You in New York - William Klein Trance Witness Revels - título irônico para uma obra tão violenta e contundente que foi recusada pela Vogue e por todos os editores americanos, só sendo publicada em Paris, em 1956, nas palavras do próprio William Klein, tratava-se de fazer conscientemente o oposto daquilo que Cartier-Bresson propunha, ou seja: fotografar cenas das ruas de Nova Iorque da forma mais visível e com o maior volume possível de interferências - "minha estética era a do Daily News… eu via o livro que queria como um tablóide tornando-se enfurecido, indecente, manchado, com um layout brutal… isso era o que Nova Iorque merecia e receberia".
Só essa breve história já nos dá os ingredientes principais para que possamos entender a obra de William Klein: uma porção de inconformismo, muitas colheres de uma franqueza ácida, uma boa dose de sarcasmo e ironia a gosto. Consciente de seu valor, Klein nunca foi muito dado a concessões; e foi graças a isso que, em seu trabalho relacionado ao mundo fashion, desmontou estereótipos e contestou os padrões estabelecidos a tal ponto que, parafraseando uma de suas declarações sobre a já citada série de Nova Iorque, levou a fotografia de moda a um ponto zero. Mas isso já é assunto para a próxima coluna.